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Trotula de Salerno (Itália, 1050. Data de morte desconhecida)
Trotula de Salerno, do século 10, pioneira em saúde feminina, escreveu Sobre as doenças das mulheres. Sua obra foi silenciada e atribuída a homens por séculos.
Vitória Régia e Lótus-branca
Maias usavam a lótus-branca para úlceras e a consideravam sagrada. A vitória-régia (lapuna) possui na Amazônia maior valor simbólico.
Tabaco
O uso do tabaco nas práticas indígenas integra espiritualidade, medicina e cultura, com as mulheres guardiãs do conhecimento ancestral.
Pimenta-malagueta
A pimenta-malagueta, vista como “primitiva” por elites europeias, era transgressiva quando usada por mulheres, associada a descontrole e sexualidade excessiva.
Manjericão
O manjericão tem propriedades medicinais. Símbolo de fertilidade e prosperidade foi associado à bruxaria na Europa medieval,
Manacá-de-cheiro
O manacá-de-cheiro tem propriedades medicinais, além de integrar rituais de purificação no candomblé e na umbanda.
Jaborandi-baiano
Ligado às pajés mulheres, o jaborandi reflete o papel de liderança espiritual e medicinal feminina nas tradições indígenas.
Guiné
A guiné, usada por escravizados no Brasil, unia cura corporal e espiritual. Seu efeito sedativo a tornou conhecida como “amansa-senhor”.
Glória-da-manhã
As mulheres maias usavam as sementes de glória-da-manhã em rituais de cura e para indução de partos, e os astecas as consideravam divinas
Erva-Mate
A chegada dos padres jesuítas à América do Sul no século 16 trouxe desconfiança em relação à erva-mate, uma planta sagrada para os indígenas guarani, associada à conexão espiritual.
Coca
O uso da coca tem mais de 4.500 anos. As sociedades pré-colombianas a consideravam um presente do Deus Sol.
Arruda
A arruda é tradicionalmente usada por mães-de-santo e benzedeiras em rituais de purificação.