Plantas inventadas
Ilustrações botânicas criadas com inteligência artificial, inspiradas em mulheres apagadas da história da arte e da ciência.
Ilustrações botânicas criadas com inteligência artificial, inspiradas em mulheres apagadas da história da arte e da ciência.
Retratos de artistas-cientistas criados com inteligência artificial, a partir de imagens de arquivo da artista-cientista jovem. 50×76 cm, 2024.
Trotula de Salerno, do século 10, pioneira em saúde feminina, escreveu Sobre as doenças das mulheres. Sua obra foi silenciada e atribuída a homens por séculos.
Maria Sibylla Merian, naturalista pioneira, revolucionou o estudo da metamorfose com obras como Metamorphosis Insectorum. Redescoberta, é símbolo de resistência
Maria Graham, escritora e naturalista, destacou-se por suas coletas botânicas no Brasil, críticas ao escravismo e obras que marcaram a ciência e a arte do século 19.
Marianne North desafiou convenções com sua estética vibrante. Criou uma galeria no Kew Gardens e tem a Nepenthes northiana em sua homenagem.
Constança Paca, ilustradora botânica e companheira de Barbosa Rodrigues, inspirou o gênero de orquídea Constantia e contribuiu em obras científicas pioneiras.
Maria Bandeira, pioneira no Jardim Botânico e especialista em briófitas, teve sua trajetória marcada por descobertas e mistérios, encerrando a vida em clausura.
Maias usavam a lótus-branca para úlceras e a consideravam sagrada. A vitória-régia (lapuna) possui na Amazônia maior valor simbólico.
Culturas tradicionais pré-colombianas usavam Trombeta em rituais xamânicos, ligados a práticas curativas e experiências espirituais de expansão da consciência.
O uso do tabaco nas práticas indígenas integra espiritualidade, medicina e cultura, com as mulheres guardiãs do conhecimento ancestral.
As orquídeas despertaram paixão intensa durante a “orquideomania” europeia do século 19. Mas inspiraram histórias de terror associadas a mulheres malignas.
O manjericão tem propriedades medicinais. Símbolo de fertilidade e prosperidade foi associado à bruxaria na Europa medieval,
A mandioca-brava é fundamental para a subsistência e a identidade de diversos povos indígenas. As mulheres desempenham um papel central no seu preparo…
As mulheres maias usavam as sementes de glória-da-manhã em rituais de cura e para indução de partos, e os astecas as consideravam divinas
A chegada dos padres jesuítas à América do Sul no século 16 trouxe desconfiança em relação à erva-mate, uma planta sagrada para os indígenas guarani, associada à conexão espiritual.
O fascínio pelas carnívoras começou no século 18 e desde o início ligou essas plantas à sexualidade feminina e estereótipos.
A Artemisia absinthium tem uma longa história de uso na saúde feminina, aliviando cólicas menstruais e problemas reprodutivos.